DICA 05 – Plano de Aula

Fazer o Plano de Aula é sem dúvida aquele momento que pra muitos é uma delícia, pra outros, uma tortura. Mas seja lá como você se sinta, ele é uma ferramenta indispensável, tanto como um histórico, aperfeiçoamento, avaliação, dentre outros.

Assim como a educação em si vem passando por uma profunda transformação, o Plano de Aula deve estar de acordo com os novos tempos. Hoje, as metodologias ativas e o foco em habilidades norteiam os novos planos de aula, assim como, nossa atuação como facilitadores do processo de aprendizagem dos alunos.

Se a sua escola já adota um modelo de plano, perfeito!, mas se não, vão algumas dicas um plano mais completo para professores iniciantes:

01 – Objetivo Principal (O que se espera que o aluno domine ao fim da aula)

02 – Objetivo Secundário (O que o aluno precisa saber para dominar o objetivo final)

03 – Dados da turma

04 – Materiais que serão usados

05 – Momento da aula (Introdução, Produção ou Prática) / Professor (o que ele faz nesse momento) / Aluno (o que se espera que ele faça) / Previsão de Problemas / Tempo

06 – Avaliação

07 – Fontes

08 – Atividades em anexo

Atenção!

O Plano de Aula não é uma coisa “sagrada”, claro que no decorrer da aula, você vai sentir se vai precisar mudar alguma coisa ou não, e isso faz parte, anote o ocorrido e assim você vai começar melhorando no planejamento.

Vale lembrar também que mesmo que você dê a mesma aula para turmas do mesmo ano ou nível, o plano deve ser adaptado para aquele grupo.

Nunca disse que não dava trabalho, mas o resultado compensa 🙂

Segue abaixo um site que vai te ensinar a fazer plano de aula baseado em metodologias ativas:

Plano de aula com metodologia ativa: passo a passo para elaborar um (imaginie.com.br)

DICA 04 – Mapas Mentais

Ilustração de mapa mental    Crédito: Wikimedia Commons/Wikipedia

Você é daquele tipo de professor que adora escrever bastante na lousa? Pois bem, que tal você transformar esse momento em algo mais interativo e significativo pros seus alunos?

Os mapas mentais são uma excelente maneira do professor apresentar conteúdos mais complexos, assim como, é uma ótima ferramenta para o aluno fazer sua própria revisão do tema dado.

Saiba mais:

Como usar mapas mentais para melhorar aprendizagem na escola (novaescola.org.br)

DICA 03 – Error Correction

fonte: https://bit.ly/3oedGGH

Corrigir erros durante a prática oral ou escrita do aluno é um momento muito sensível no ensino de inglês. Acredito que muitos professores já estejam familiarizados com a ideia de não corrigir “na lata” e deixam para o final da atividade. A dica de hoje é: se você já sabe que os alunos vão errar em certas coisas, já deixa anotado no seu caderno ou na lousa de uma maneira que você possa cobrir. Você também pode fazer uma atividade com todos para solucionar esses erros. O importante é aproveitar cada instante para praticar.

Saiba mais:

Error Correction | The Celta FAQ (wordpress.com)

DICA 02 – ICQs

https://images.app.goo.gl/CiUei5kqj7hp4dWi6

Ontem falei um pouco sobre os CCQs e como eles são mais efetivos em acessar o entendimento do aluno acerca de vocabulário e ou gramática dado em aula, evitando aquela pergunta irritante “Do you understand?”. Pois bem, além dos CCQs, temos também os ICQs. Não confundi-los pois, apesar de terem a mesma finalidade, com os ICQs (Instruction Concept Questions) o professor acessa o entendimento do aluno acerca da instrução dada. Logo, quando o professor passar uma instrução de uma atividade, ele pode checar se os alunos entenderam jogando perguntas simples, como por exemplo: “Elaborem três soluções alternativas ao plástico na escola.” ICQ – “Quantas soluções são pedidas?”.  Tranquilo, não?!

Saiba mais:

Classroom Management – Part 2

DICA 01 – CCQs

https://blog.feedspot.com/wp-content/uploads/2017/08/ESL-Teacher-Blogs.jpg

O uso de CCQs em aulas de inglês é extremamente importante para aferir o conhecimento do aluno e para saber se o conteúdo foi entendido por todos. O mais interessante dessa técnica é a eliminação total daquela pergunta tão corriqueira: “Did you understand?”. Então aquele aluno que não entendeu, muitas vezes vai responder: “Yes”, e vida que segue.

Os CCQs são perguntas curtas, de estrutura simples, que não entregam de cara o vocabulário alvo e que normalmente o aluno também responde “yes” ou “no” ou no máximo duas palavras. Nesse texto abaixo, ele explica um pouco sobre o assunto e apresenta exemplos. Lembrando que você pode se utilizar de CCQs para checar principalmente um novo vocabulário.

Saiba mais:
https://www.theteflacademy.com/blog/2017/08/concept-checking-what-is-it-and-how-to-do-it/

Hello World!

foto: https://media.edutopia.org/styles/responsive_2880px_16x9/s3/masters/d7_images/cover_media/cronin-169hero-englishlanglearners-shutterstock-.jpg

Olá pessoal, tudo bem?

Hoje decidi voltar para o WordPress depois de 9 anos. Não como uma atividade de uma disciplina pra faculdade mas como um meio de comunicação com todos os professores que estiverem afim de compartilhar ideias e metodologias de ensino.

Desde o início da minha carreira, eu sempre achei os professores um grupo interessante, com suas frutas podres (porque tem em todo lugar, não é mesmo?!) mas a maioria tinha e ainda tem aquele sentimento de que podem mudar as coisas, que realmente ficam felizes pelo sucesso de seus alunos, que choram quando um aluno vai embora da escola ou na apresentação cultural, que se preocupam de verdade com os objetivos que os seus pupilos querem atingir.

Os professores são, antes de qualquer coisa, fortes, e acredito que essa característica é que torna nossa profissão tão especial. Professores estão sempre aprendendo, se atualizando e entregando o seu melhor para os seus alunos. Então, eu como professor de inglês, gostaria de me utilizar desse espaço para contribuir com o pouco que sei e ajudar àqueles que querem fazer a diferença na vida dos seus alunos.

Então, todas as terças-feiras e quartas-feiras eu estarei postando alguma dica, seja de abordagem de aula, metodologias, planejamentos. Espero que gostem!

“A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.” – Paulo Freire